Projeto de lei institui 'Junho Vermelho' como o mês dedicado a doação de sangue
O vereador Wilson Zuffa (PRB), apresentou durante sessão ordinária, terça feira, 14, projeto que institui no calendário da cidade a campanha “Junho Vermelho”, que será dedicada a doação de sangue.
A intenção é que dentro do mês de junho a cidade promova eventos e campanhas de conscientização, podendo também ser firmada parcerias com a iniciativa privada para que a idéia alcance um maior número de pessoas.
De acordo com o vereador, o mês de junho por ser um período de frio, o número de doadores de sangue diminui, levando os bancos de sangue a ficarem sem estoques para atender os pacientes que precisam de transfusão sanguínea.
“O movimento Junho Vermelho, já e assunto de algumas campanhas nacionais, isso porque o dia 14 de Junho é considerado o “Dia Mundial do Doador de Sangue”, eu vejo que a conscientização é a melhor forma de mostrar aos munícipes da nossa cidade a importância do ato de doar sangue. O mês de junho não foi escolhido por acaso para ser o precursor do projeto, isso se deu porque com a chegada do inverno o número de doação diminui significativamente, por conta da baixa temperatura, além de ser nesse período que acontecessem o aumento das infecções respiratórias e outras enfermidades que contribuem para a diminuição nas doações. Em contra partida, nessa época do ano também aumentam o número de pessoas que necessitam de transfusão de sangue, devido ao aumento de acidentes nas estradas, conseqüência do período de férias. É necessário que a cada dia aumente o número de pessoas doadoras de sangue, essa ação pode salvar uma vida”, concluiu.
O vereador Jânio (PMDB) lembrou a época em que era doador de sangue e órgãos, e explicou o porquê de nos dias atuais não poder contribuir diretamente com os bancos de sangue
“Até os anos 90 eu era doador de sangue e em meus documentos também estava escrito que caso eu viesse a óbito era autorizada a doação dos meus órgãos. Mas infelizmente ao longo dos anos eu fui vítima de doenças que hoje me impedem de continuar a ajudar o próximo. Muitos devem saber que contraí leptospirose e peste bubônica, em uma enchente que teve no Parque Imperial, eu fui para as ruas ajudar os moradores que estavam perdendo tudo e infelizmente contraí essas doenças, depois disso tive hepatite. Devido a esses problemas de saúde, hoje não sou doador, mas apoio a campanha e reafirmo doem sangue. Eu já fiz transfusão de sangue e agradeço aquela pessoa que fez a doação e contribuiu para que eu estivesse hoje aqui”, finalizou.
Wison Zuffa ainda comentou que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a recomendação é que, no mínimo 5% da população sejam doadores de sangue. No Brasil esse número chega a apenas 2%.