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Fabião quer descarte correto para embalagens PET

por Comunicacao — publicado 15/08/2019 14h35, última modificação 15/08/2019 14h42
A ideia é instalar pontos de coleta em locais estratégicos do município para população depositar materiais que serão encaminhados para reciclagem

O Censo da Reciclagem de PET no Brasil, realizado pela Associação Brasileira da Indústria do PET, revelou que cerca de 294 mil toneladas de embalagens PET são destinadas à reciclagem, ou seja, apenas 50% do total descartado.

Número irrelevante se comparado aos danos causados ao meio ambiente. A durabilidade do material, aliada a resistência à umidade e aos produtos químicos, faz com que o material tenha uma decomposição mais demorada. Segundo pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o tempo de decomposição da garrafa PET é de no mínimo 100 anos.

Um dos principais entraves para o crescimento da reciclagem deste tipo de material é seu descarte inadequado. Normalmente as garrafas são jogadas nas ruas, nos rios, nos córregos e em aterros sanitários, entupindo bueiros e contribuindo para a poluição e para a degradação do solo.

Uma Indicação apresentada na Câmara Municipal de Barueri pode contribuir para mudança dessa realidade. A proposta do vereador Fabião (PCdoB) é a implantação de pontos de coleta de garrafas plásticas em pontos de grande movimentação e fácil acesso no município como Parques, Terminais e quadras esportivas.  “Todos nós temos que nos perguntar que marcas queremos deixar no planeta. Não existe tempo para depredação. Nosso compromisso é com a preservação do meio ambiente e ações simples como essa tem grande impacto na natureza. Pensar no futuro é agir agora”, justificou.

 

Além da natureza

Iniciativas de sucesso em outros municípios mostram que a reciclagem da garrafa PET ultrapassa os campos da preservação ambiental. A cadeia de reciclagem possui um importante papel social. É um ramo que envolve diversas cooperativas e pessoas carentes que fazem da coleta e venda de materiais recicláveis a sua principal, e em muitos casos, única fonte de renda.

A atividade movimenta a economia, gera lucros e empregos, principalmente, para catadores de lixo que atuam em cooperativas na separação de materiais para reutilização.

No Brasil, existem cerca de 500 empresas de reciclagem. São 11.500 empregos diretos e um faturamento anual de 1 bilhão e 220 milhões de reais para o setor da indústria.